por
Fernando K. Montenegro
A
mulher suave tem a volúpia a correr-lhe no corpo.
Foi
o que ele pressentiu.
Desejo
de beber, devorar e abocanhar. Não pensou muito nisto.
Mas
as sombras iludem. 1000 Newtons de pressão mandibular.
Quando
ela comprimiu com as pernas o corpo dele contra o seu não lhe
admitindo uma eventual fuga – ele – totalmente acabado.
Exigiu
que lho metesse – mete-mo todo, seu garanhão cabrão.
Primeiro
suspira, depois geme, depois implora e a seguir – com o olhar de
extermínio ordena: fode-me o corpo, a alma, o juízo, a sanidade e o
que vier por acréscimo.
»A
sanidade?«
Quero-a
fodida à canzana. Aperta-me – sussurra-lhe – aperta-me as mamas,
esquarteja-me os mamilos e rasga-me a cona toda.
Ele
mete-lhe o caralho sem demoras e com uma das mãos torce-lhe uma das
tetas gigantes.
Ela
trinca o lábio inferior e um risco de sangue assome-se-lhe na boca
borrada do batom rosa.
Depois
tira-lho de dentro. Ela grita – NINFOMANÍACA!
Ele
mergulha-lhe a língua na cona piscina e catarata. E depois o
abecedário na ponta da língua colada ao clítoris, enquanto dois
dedos lhe tacteiam a parede anterior.
Ela
grita – DÁ-ME MAIS!
E
ele, de língua no clítoris, dedos no ventre interno, estimula-lhe o
ânus com o anelar. E pressiona-o um pouco.
Depois,
desce e lambe-lhe o cu, a ponta da língua afiada no rego, nas
nádegas onde a luz nunca chega.
E
ela grita – FODE-ME TODA GRANDE CABRÃO!
E
a boca dele alterna entre o frenético desesperado que luta pela vida
e na câmara lenta de quem já tem a boca adormecida.
E
ela grita – LAMBE-ME AS TROMPAS!
Enfia-lhe
os dedos na boca – cala-te, minha puta – e enfia-lhe o caralho na
cona, depois, tira-o e mete-lho no cu, e volta a meter-lho na cona. O
caralho como broca ou pedaço de cetim. As mamas balão comprimidas
por oitenta quilos. Ela morde-lhe os dedos e ele tira a mão e
esfrega-lha com força na cara.
Ela
grita – NINFOMANíACA!
Ele
diz – vou-me vir.
Ela
grita – JÁ!? - METE-ME TUDO À GARGANTA!
»o
nome de deus invocado em vão num uníssono estúpido e artificial«
»gritos«
Ela
engole e grita – NINFOMANÍACA!
Ele
desmaia-lhe no pescoço. Ela afaga-lhe os cabelos – estás longe de
me foder a sanidade, querido.
Da
boca dele um – não gosto de foder à canzana – entrecortado no
catarro de cachimbo.
-
É que só essa imagem faz-me vir em dez segundos.
Ela
grita – NINFOMANÍACA, DÁ-ME MAIS!
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