segunda-feira, 31 de março de 2014

chuva

Chove torrencialmente. As portadas das janelas abanam impetuosamente conferindo terror a esta casa. Fumo o meu cachimbo, ponho mais um tronco na lareira e acendo o candeeiro a petróleo. Não há-de faltar muito para que a manhã chegue e a luz mostre os estragos da noite agitada. Sento-me à mesa e começo a escrever. Devagar. Palavra a palavra, linha a linha, esboço um texto qualquer. Podia ser uma história sobre ti, mas não, hoje escrevo sobre mim.